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Bolsas artesanais, feitas com tecido e em croche (linha ou barbante). Bordadas com miçangas e lantejoulas. Modelos pequenos para mão e maiores para ombro. Alças variadas de bambu, madeira, metal, tecido ou miçangões. Modelos exclusivos.
Além do artesanato, adoro poesia e os meus amigos. Tem um pouquinho de cada uma dessas coisas aqui.
É claro... os meus lindos sobrinhos de Flops!
São gêmeos!
Ri - minha mana
Essa de vestidinho é a Ri, minha irmã mais velha, a mãe dos gêmeos. Em TODAS as fotos que tenho de quando a gente era pequena, ela SEMPRE tá perto de mim (ou será q eu é q tow perto dela hein??). Nossa mãe conta q qdo eu nasci, na 1a vez q a Ri me segurou no colo (ela tinha 3 anos) ela ficou tão emocionada q chorou...
Lu - minha outra mana
Dançarina, empresária e gatíssima! Aliás, ela tem um excelente gosto para bolsinhas!
Luc - minha outra mana
A Luc é a minha 'baby sister' - a mais nova das manas. Uma estrelinha bem querida nesse firmamento infinito. Ela é Business Analyst da Oracle! Super hiper xik!
Beto
Certas pessoas são poemas em si. Esse é o caso do Beto, meu irmão de muitos anos. Ele é arquiteto. O site dele é esse aqui:
http://www.betoamaral.com.br
O Moisa - meu truta! (o dono da DeltaMicros)
Se quiser ajuda de alguém q domina tudo de micro fala com ele. http://www.deltamicros.com.br
Caverna
O Caverna é um dos amigos mais antigos e queridos. Ele domina tudo! Tem os emoticons mais legs de TODA a internet e sabe tudo de Português (se alguém quiser um bom revisor, é ele). Ainda por cima, ele desenhou o Fred em 30 seg com o mouse na mão esq enqto falávamos de uma bolsinha q fiz q é laranja com bolotas pretas!!! Qq dia desses fujo com ele, e passaremos longas e alegres tardes filosofando sobre os percalços da nossa língua pátria.
Duds
Ah o Duds... "Não sei pq vc se foi / Quantas saudades eu senti..."
Alan
Meu outro amor é este aqui - o Alan - lá da Chapada. O poeta do bom coração. Adoro vc, meu querido.
Você me faz perder o chão
Perder a linha
A noite
O sono
O medo.
Você me faz esquecer outros amores
Esquecer autores
O passado
O traçado
A cachaça
O horário
As estribeiras
E escapulir os arreios.
Você me faz ter parafuso solto
Destino torto
Grito rouco
Pouco tempo perdido
Sofrimentos esquecidos
Diálogos mal escritos.
Mau e os tomateiros
Além de poeta, o Mau plantava tomateiros. Ele tava de cadeira de rodas na época pq tinha sofrido um acidente. Essa poesia ai de baixo é dele. Saudades de ti meu querido - esteja em paz ai onde vc estiver.
O meu começo vem de muito longe
meu fim termina no meu começo!
eu posso acreditar nisso
ou desviar meu caminho.
Nunca olhar com olhos humanos...
olhar em redor,
buscando um plano alternativo,
serei o de hoje,
almejarei o de amanhã.
Ontem, o meu começo
hoje, o meu renovar,
amanhã, serei
Eterno...
O blog dele tá aqui. Vale a pena visitar: http://www.fotolog.com/maugdossantos/
Quem sou eu
- Oie!
- Meu nome é Cris. É muito bom ter vc aqui. bjs e obrigada
As amantes das abelhas
Sou bióloga sabe? Faço parte de um grupo muito seleto dos "amantes das abelhas". Esse bichinho muito fofinho ae de cima é um dos q tow estudando (parece de pelúcia né?). Logo logo publico fotos das outras integrantes do grupo.
Essa é a D
Acho q ela tem status pra ser a Sócia Fundadora do grupo. Sabe tudo das abelhas e tem dedinhos de fada pra lidar com os bichinhos.
Esse é o E
Dentro dos "Amantes das Abelhas" tem um subgrupo muito especial que é o dos "Engenheiros e Analistas de Sistemas". O E faz parte desse subgrupo e apesar de ser o associado Júnior (foi o último a entrar) já mora definitivamente em nossos corações (e no das abelhas tb!).
Essa é a Pat
Esse é o Sé
O Sé é o PhD do grupo. Tem status de associado Sênior já que qdo a gente tava tudo indo, ele já tava voltando. Adora rocks antigos e citou o Supertramp e os Beatles na tese de Doutorado dele - definitivamente, esse é o cara!
Poemas
Abaixo, alguns poemas de outros poetas.
Walt Whitman
Creio em você, minha alma,
o outro que sou não deve
rebaixar-se a você,
nem você deve rebaixar-se ao outro.
Folgue comigo na grama,
afrouxe o nó da garganta,
nem palavras, nem música, nem rima
estou querendo,
por melhor que seja;
eu gosto é do acalanto
do murmúrio da tua voz.
Lembra uma vez, como nos espichamos
numa certa manhã de verão transparente,
como forçaste a cabeça nos meus quadris
e me rasgaste a camisa no osso do peito
e enfiaste a língua no meu coração nu
e foste assim até tocar-me a barba
e foste assim até tocar-me os pés.
Docemente cresceu e se espalhou
em torno de mim a paz-sabedoria
além de todo o argumento da terra,
e eu sei que a mão de Deus
é promessa da minha,
e eu sei que o espírito de Deus
é irmão do meu,
e que todos os homens já nascidos
são também meus irmãos
- e as mulheres, irmãs e amantes minhas -
e que o esteio da criação é o amor
e ilimitadas são as folhas secas
ou caídas nos campos...
o outro que sou não deve
rebaixar-se a você,
nem você deve rebaixar-se ao outro.
Folgue comigo na grama,
afrouxe o nó da garganta,
nem palavras, nem música, nem rima
estou querendo,
por melhor que seja;
eu gosto é do acalanto
do murmúrio da tua voz.
Lembra uma vez, como nos espichamos
numa certa manhã de verão transparente,
como forçaste a cabeça nos meus quadris
e me rasgaste a camisa no osso do peito
e enfiaste a língua no meu coração nu
e foste assim até tocar-me a barba
e foste assim até tocar-me os pés.
Docemente cresceu e se espalhou
em torno de mim a paz-sabedoria
além de todo o argumento da terra,
e eu sei que a mão de Deus
é promessa da minha,
e eu sei que o espírito de Deus
é irmão do meu,
e que todos os homens já nascidos
são também meus irmãos
- e as mulheres, irmãs e amantes minhas -
e que o esteio da criação é o amor
e ilimitadas são as folhas secas
ou caídas nos campos...
Fernando Pessoa
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto de apoio na inteligência,
Consangüinidade com o mistério das coisas, choque
Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,
Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.
Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre as árvores e esquecimentos,
Entre tombos e perigos e ausências de amanhã.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto de apoio na inteligência,
Consangüinidade com o mistério das coisas, choque
Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,
Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.
Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre as árvores e esquecimentos,
Entre tombos e perigos e ausências de amanhã.
___>>>___
Consolei-me voltando ao sol e a chuva,
E sentando-me outra vez a porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Como para os que o não são.
Rumi
___>>>___
Em sua luz
Eu aprendi a amar.
Em sua beleza
Aprendi a fazer poemas.
Você dança dentro do meu peito
Onde ninguém o vê
Mas às vezes, eu o vejo
E esta visão
Se transforma nesta arte.
___>>>___
Cecília Meireles
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
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